A mais recente coleção é inspirada na "evolução humana", nos mapas celestes e nas galáxias, e resultou em 18 coordenados de estruturas volumosas, criadas a partir da sobreposição de múltiplas camadas cortadas rigorosamente a laser, coloridas em escalas de tons monocromáticos, construindo autênticas topografias corporais hibridas, simbióticas e ilusórias.
Nesta coleção Iris Van Herpen teve a colaboração de Kim Keever, ex-engenheiro da NASA, e do artista Nick Verstand.
A estética digital tem estado presente nos ultimos trabalhosdeste designer, deixo-vos com o (deslumbrante) making-off da coleção produzido em parceria com a showstudio(2018)
Mas a influência da arte digital nos criadores de moda não se nota apenas em Iris Van Herpen, já em 2018 Olivier Rousteing, diretor criativo da Balmain, rendeu-se à realidade virtual e apresentou a sua coleção utilizando modelos virtuais. Para tal teve a colaboração de Cameron-James Wilson, o criador de Shudu"a primeira supermodelo digital do mundo", e do estúdio CLO na simulação das peças de roupa reais em 3d. Embora de qualidade notável, a opção de utilizar modelos virtuais foi alvo de muitas críticas negativas.
Estes são apenas 2 exemplos, da íntima relação e mútua influencia da criação de moda e da arte digital, mas há muitos mais...
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