Na conferência Eimad, uma aluna do mestrado em Design de Moda perguntou-me qual tinha sido o meu percurso desde a licenciatura em design de moda, na Esart, até ao doutoramento em Média-Arte Digital.
Na Esart conhecem-me de um painel de mérito pelo 1º lugar no Concurso Internacional Moda Extremadura (2007), em Espanha, mas passaram 10 anos e de facto, não fiz um percurso académico, e mesmo profissional que se possa considerar linear: antes de ir para moda frequentei três anos Som e Imagem na Esad nas Caldas da Rainha, fiz a licenciatura em design de moda textil na esart, durante o qual fiz um estagio (no programa erasmus) extracurricular em Londres, mal acabei a licenciatura regressei lá para um curso de design têxtil, de curta duração, na Central Saint Martins. Fiz o mestrado em História do Algarve e sou aluna do doutoramento em Média-Arte Digital.
Porquê este percurso? Porque desde os concursos de design de moda que o meu trabalho em moda, não têm em vista a indústria, mas sim a moda como forma de expressão artística. Motiva-me o conceito, a investigação dos novos caminho que a moda, enquanto arte, pode tomar. A história ajuda-me a compreender o caminho até aqui, a conhecer o património, enquanto a média arte leva-me a desbravar na busca de uma estética nas inter-ligações que a moda faz com outras formas artísticas.
Se nos limitarmos a ver a moda como indústria do vestuário o meu percurso de facto não faz sentido, e é tão bom que não faça…
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