Zeitguised exploram a materialidade no ecrã, opondo-se ao conceito de rematerialização do pós-digital. O estúdio Zeitguised recorre a meios digitais para explorar formas artificiais, de materiais que não existem e que nunca poderiam existir mas que através de animações hiperrealistas parecem reais perante o olhar do espectador.
Para os Zeitguised, é um erro perceber o trabalho manual como sendo muito diferente do trabalho baseado no computador, que muitas vezes é criticado por parecer reproduzível através de máquina. Consideram que esta visão desconsidera a ousadia e a força das ideias que ganham forma através da programação, algoritmos e configurações de sistema, num processo artístico.
Trabalham num espaço completamente simulado, 3D, com softwares de simulação de luz para imitar a sua incidência, os reflexos e as qualidades visuais dos materiais e das superfícies.A fotografia e filmagem do objecto é simulada em softwares
como o cinema 4d ou o houdini, de modo a
iludir a percepção humana, levando o espectador a crer que a obra exibida no
ecrã 2D é uma gravação de algo que existe no mundo tangível (Moreno, 2016).
Sem comentários:
Enviar um comentário