Citando a artista: "Há um elemento central que é o círculo, o sinal supremo da perfeição que faz a oposição à imperfeição dos pecados. Toda a obra é composta por binómios: novo/velho, preto/branco, imagem parada/imagem em movimento, luz/som, tecnologia arcaicas/recentes, orgânico/artificial, e muitos mais. Estes pares de opostos complementam-se."[1]
Um dos objetivos de Joana com esta instalação é criar um ambiente imersivo, onde o espectador.participante se abstraí do que o rodeia e se concentre apenas na obra. Ao aspecto visual da obra é acrescido as luzes (que por sua vez criam sombras e consequentemente nuances à espacialidade da obra), o som (accionado, tal como as luzes, quando alguém se aproxima de cada painel), e a realidade aumentada.
Foi a primeira obra que vi da Joana, assim como dos restantes colegas presentes nesta exposição. A obra, que à primeira vista, é um espaço calmo e sossegado construído pelos paineís que envolvem o espectador, torna-se numa obra chamativa, hiper interativa que surpreende o espectador obrigando-o a participar. Inicialmente talvez a se procurar afastar dos sensores, depois mais integrado, a descobrir todos os meandros da obra.
É uma obra surpreendeste, mais complexa do que parece a um olhar distraído, mas com muito potencial a ser explorado.
Mais info sobre a exposição: https://dmad.online/
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