O cinema participou na construção do século XX, provocando profundas alterações nas artes, cultura e sociedade. Criado no século XIX, filho da tecnologia, dos centros urbanos e dos desejos do homem das massas, o cinema entrara o século XX aliciando as vanguardas artísticas, que seduzidas pelas potencialidades do cinema como suporte e meio de expressão artística o transformaram em arte.
O cinema trazia consigo o encanto do movimento, a continuidade, a redefinição do tempo e as possibilidades da montagem. Os artistas das vanguardas tinham a irreverência, a loucura e a busca pela novidade, além disso eles estavam famintos por explorar novos meios e formas que os permitissem expressar as transformações que a sociedade vivia.
Esta relação enamorada entre as vanguardas e o cinema trouxera novos significados aos conceitos de tempo, espaço e de homem máquina e abriu as portas à criação de novas formas da arte contemporânea.
Um dos intervenientes desta união fora Man Ray, que transferiu os seus conhecimentos fotográficos para a imagem em movimento, onde explorara a luz, a cinética e a recolocação do objeto em trabalhos tecnicamente inovadores e visualmente marcantes, interpolando o público e criando novos horizontes à arte do cinema.
Bibliografia
Miriam Tavares (2010), “Comprender el cine: las vanguardias y la construcción del texto fílmico”, Revista comunicar, nº 35, v. XVIII, 2010, Revista científica de educomunicación, ISSN: 1134-34-3478, disponível em: http://www.revistacomunicar.com/index.php?contenido=detalles&numero=35-2010-06
Miriam Tavares (2013), “As vanguardas e a cultura no início do séc. XX”, disponível em http://elearning.uab.pt/mod/page/view.php?id=16069
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